O autor deste texto fala sobre o que podemos dizer ser “o manual
do político”. Estudar Maquiavel é muito importante para
compreendermos muita coisa dentro da política, e do próprio direito.
Mais de quatro séculos nos
separam da época em que viveu Maquiavel, mas ainda assim muitas pessoas leram e
comentaram sua obra sem considerar o contexto histórico da realidade da época e
de hoje em dia. Tanto é que o termo “Maquiavélico” surge do nome de Maquiavel,
ganhando a ideia de perfídia. Quando adjetivando uma pessoa,
a intenção de ser alguém velhaco, traiçoeiro.
Maquiavel influenciou muito a política atual, “O Príncipe” tem de ser lido com a intenção de perceber seus grandes tinos para o assunto fazendo as adaptações de acordo com a realidade atual. Para assim descobrirmos que Maquiavel nos presenteou com um manual de como ser um bom político e manter o poder.
Maquiavel influenciou muito a política atual, “O Príncipe” tem de ser lido com a intenção de perceber seus grandes tinos para o assunto fazendo as adaptações de acordo com a realidade atual. Para assim descobrirmos que Maquiavel nos presenteou com um manual de como ser um bom político e manter o poder.
No capítulo inicial de “O
Príncipe”, Maquiavel postula haver duas principais vias pelas quais se adquire
um principado – pelo exercício da virtú ou pelo dom da fortuna. Segundo
o autor, o carisma da virtú é próprio daquele que se conforma à
natureza de seu tempo, apreender-lhe o sentido e se capacita a realizar
praticamente a necessidade das circunstâncias, isto é, dos momentos propícios
fornecidos pela fortuna.
Ainda diz da importância do
príncipe em ser amigo do povo, fundamental para a consolidação do Estado,
antecipando posteriormente o conceito conhecido como “A luta de Classes”.
Maquiavel em sua obra enfatiza
a importância de um estado soberano:“Nem a religião, a tradição ou a vontade
popular legitimam o soberano, e assim ele tem de contar exclusivamente com sua
energia criadora.
A ausência de um Estado
central e a extrema multipolarização do poder criam um vazio, que as mais
fortes individualidades têm capacidade de ocupar.” Lendo sua obra sem considerar a
historicidade, parece que Maquiavel enfatiza mais a importância do poder para o
príncipe como pessoa, do que para o bem do estado.
Quem quiser fazer profissão de
bondade não pode evitar sua ruína entre tantos que são maus “Analisando a
obra na realidade em que vivemos, é só acrescentarmos o bem comum como premissa
principal que todas as contradições se tornam paleativas.
A existência do estado
soberano é importante para a segurança da população, para um bom andamento da
conjuntura política.Todo bom político deve ter astúcia para aproveitar as
oportunidades da melhor forma sim, contanto que seja em favor do bem comum.
O Governante deve ter uma
relação amigável com o povo que o elegeu, para poder governar tranquilamente,
em favor do bem comum. Sua citação mais famosa “o fim justificam os meios”, (que
na verdade nunca foi realmente citada) cai no falar da população e gera toda
uma polêmica a partir dela. Na política, os fins justificam os meios? Voltando
para o bem comum, contanto que os meios sejam éticos e os fins sejam pró bem
comum, SIM!
Os ensinamentos de
Maquiavel, incorporados da maneira correta dentro da política, desde o político
até o sistema em si, minimizaria muitos problemas decorrentes muitas vezes da
falta de preparo, conhecimento ou objetivo dos políticos que temos.
Fonte:
https://pensandodireito.wordpress.com/2007/08/22/maquiavel-e-a-politica-atual/
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