O Brasil mudou e mudou também a forma de ver e fomentar a cultura, incluindo aí tudo que se produz, desde o artesanato até os grupos tradicionais de forró, passando pela união de forças entres descendentes de quilombolas e pomeranos no Sul do país.
Em Janduis (RN), ponto de cultura “Em Cena Ação”, durante espetáculo
Falar sobre Pontos de Cultura – capítulo importante do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura – sempre rende conversas longas, relatos variados e conclusões diversas, mas há um consenso: a experiência pode mesmo fomentar o que já existe e estimular o surgimento de variadas formas de expressão cultural do Brasil.
De 2003 a 2009, foram 7 mil projetos financiados em mais de duzentos editais públicos – que antes não existiam. É nesse contexto que nasce o programa e os pontos, tendo como pano de fundo a diminuição da segregação social no país, multiplicando os espaços e as chances reais de milhões de pessoas.
Condição para ser um ponto de cultura é estar em rede, a fim de trocar informações, experiências e realizações. Segundo as regras publicadas no site do MinC, organizações e entidades interessadas “devem solicitar a criação da rede de Pontos de Cultura ao MinC, indicando o número de pontos a serem selecionados (uma rede é constituída por, no mínimo, quatro Pontos) e dispor de contrapartida financeira mínima de um terço do valor total do convênio a ser firmado”.
Mas o ponto não tem um modelo único, nem exige instalações físicas, programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.
Fonte: revista teoria e debate
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