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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O novo Maquiavel e as antigas Leis do Poder

Em sua posse com prefeito de São Paulo, João Dória, citou um autor norte americano, cujo livro de estréia, "As 48 Leis do Poder", vem sendo comparada a "O Príncipe", obra póstuma de Nicolau Maquiavel, clássico da ciência política.


O livro do norte americano vem sendo considerado a "Nova Bíblia dos Políticos". É um best-seller sobre poder, estratégia e sedução. A lei mais polêmica: "destrua seus inimigos completamente", é uma das causadoras do sucesso desse livro, que vem sendo lido e usado não só por políticos, mas também por empresários e administradores. Mas também há o "Mantenha as mãos limpas". Em verdade é uma releitura de Maquiavel, uma modernização do antigo pensamento sobre o poder. Vamos a elas:

1. Não ofusque o brilho do mestre.

2. Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos.

3. Oculte as suas intenções.

4. Diga sempre menos do que o necessário.

5. Muito depende da reputação, dê a própria vida para defende-la.

6. Chame atenção a qualquer preço.

7. Faça os outros trabalharem por você, mas sempre fique com o crédito.

8. Faça as pessoas virem até você, use uma isca, se for preciso.

9. Vença por suas atitudes, não discuta.

10. O contágio: evite o infeliz e azarado.

11. Aprenda a manter as pessoas dependentes de você.

12. Use a honestidade e generosidade seletiva para desarmar a sua vítima.

13. Ao pedir ajuda, apele para o egoísmo das pessoas, jamais para a sua misericórdia ou gratidão.

14. Banque o amigo, aja como espião.

15. Aniquile totalmente o inimigo.

16. Use a ausência para aumentar o respeito e a honra.

17. Mantenha os outros em um estado latente de terror, cultive uma atmosfera de imprevisibilidade.

18. Não construa fortalezas para se proteger, o isolamento é perigoso.

19. Saiba com quem está lidando, não ofenda a pessoa errada.

20. Não se comprometa com ninguém.

21. Faça-se de otário para pegar os otários, pareça mais bobo do que o normal.

22. Use a tática da rendição: transforme a fraqueza em poder.

23. Concentre as suas forças.

24. Represente o cortesão perfeito.

25. Recrie-se.

26. Mantenha as mãos limpas.

27. Jogue com a necessidade que as pessoas tem de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos.

28. Seja ousado.

29. Planeje até o fim.

30. Faça suas conquistas parecerem fáceis.

31. Controle as opções: quem dá as cartas é você.

32. Desperte a fantasia das pessoas.

33. Descubra o ponto fraco de cada um.

34. Seja aristocrático ao seu próprio modo, aja como um rei para ser tratado como tal.

35. Domine a arte de saber o tempo certo.

36. Despreze o que não puder ter: ignorar é a melhor vingança.

37. Crie espetáculos atraentes.

38. Pense como quiser, mas comporte-se como os outros.

39. Agite as águas para atrair os peixes.

40. Despreze o que vier de graça.

41. Evite seguir as pegadas de um grande homem.

42. Ataque o pastor e as ovelhas se dispersam.

43. Conquiste corações e mentes.

44. Desarme e enfureça com o efeito espelho.

45. Apregoe a necessidade de mudança, mas não mude muita coisa ao mesmo tempo.

46. Não pareça perfeito demais.

47. Não ultrapasse a meta estabelecida; na vitória, aprenda a parar.

48. Evite ter uma forma definida.


Grandes escritores não morrem, presidentes são listas

Quem hoje lembra o nome do rei da França na época de Moliére? Quem era o presidente dos Estados Unidos durante a vida de Edgard Allan Poe? Quem sabe o nome do czar da Rússia enquanto vivia Dostoievski? Dostoievski ou Tolstoi são hoje mais famosos e mais presentes que Alexandre ou Nicolau número tal.

Por acaso você se lembra quem era o Presidente do Brasil quando morreu Machado de Assis? Reis e presidentes são apenas listas. Poderes efêmeros e com prazo de validade em cima do código de barras. Os grandes escritores e pensadores não morrem.




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