Origem da expressão Bode Expiatório
Na época do Templo de Jerusalém, durante as cerimônias hebraicas do Yom Kippur, um bode expiatório era separado do rebanho e deixado só na natureza selvagem. Esse ritual está escrito em Levítico, na Bíblia, no capítulo 16.
No ritual, dois bodes eram levados junto com um touro para um local de sacrifício. Nesse tempo havia um sorteio. Definido o resultado, um dos bodes era queimado no altar junto com o touro. O outro bode, o expiatório, ouvia os pecados do povo de Israel. O bode era solto posteriormente na natureza para levar o pecado do povo.
Hoje em dia, o termo “bode expiatório” é usado quando alguém leva sozinho a culpa sobre um fato negativo, crime ou calamidade. Um exemplo clássico de bode expiatório aconteceu com os judeus no período do nazismo. Eles eram culpados pelos problemas políticos e econômicos da Alemanha.
2012: será o fim do mundo?
O ano de 2012 começou marcado por profecias do fim do mundo. Corre na internet que a data exata para o possível apocalipse seria o dia 21 de dezembro de 2012. Mas por que esses rumores de que o mundo acabará em 2012?
A explicação para essa teoria de fim do mundo seria o calendário Maia, antiga civilização conhecida por previsões astrológicas. Segundo a Teoria Maia, uma série de eventos terríveis, como a colisão de meteoros e planetas com a Terra, aconteceriam neste ano.
Em 2012, o calendário Maia vai acabar, mas isso não significa que os Maias acreditassem que isso marcaria o fim dos tempos. Cientificamente falando, a profecia Maia do fim do mundo é um mito e inclusive a Nasa, Agência Espacial Americana, já se manifestou sobre o tema.
Segundo a Nasa, o mundo não vai acabar em 2012. O que acontecerá este ano é uma tempestade solar que pode afetar as telecomunicações temporariamente, como os GPSs e os celulares.
E, em relação ao calendário Maia, muitos historiadores e pesquisadores acreditam que o a contagem do tempo se reinicia após o término do calendário.
É esperar pra ver. Aos precipitados é bom não tomar nenhuma decisão sem antes ver o que realmente vai acontecer em dezembro de 2012.
A lenda do cavaleiro sem cabeça
Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.
O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.
Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.
Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.
Por que o preto é usado como símbolo de luto?
Basicamente, porque as pessoas tinham medo de fantasmas.
Nossos ancestrais acreditavam que os fantasmas ficam espreitando os locais de um recente enterro para procurar um corpo vivo para invadir.
As pessoas tentavam se esconder desses fantasmas pintando suas peles brancas de preto.
Muito depois, roupas pretas passaram a ser usadas com este propósito.
A Lenda do Amuleto de Pata de Coelho
Por que a pata de coelho é um amuleto?
No oeste europeu, antes de 600 AC, os homens consideravam os coelhos animais sagrados, por crerem que espíritos habitavam o corpo de animais e também por crerem que o homem descendia diretamente desses animais.
Depois, os celtas adotaram parte dessas antigas crenças, que coelhos eram sagrados e que espíritos habitavam seus corpos. Os celtas baseavam sua crença no fato destes animais passarem muito tempo em suas tocas, acreditando que os corpos dos coelhos fossem habitados por espíritos do subterrâneo, com os quais se comunicavam.
Outra razão dos celtas acreditarem na sacralidade dos coelhos foi por causa de seu poder de procriação. Acreditavam que os coelhos eram símbolos da reprodução e, por consequência, da saúde e prosperidade. Já que os coelhos em si eram considerados como sendo de sorte, seguiu-se que qualquer parte de seu corpo também seria.
Lampião - Herói ou Bandido
Virgulino nasceu no dia 07 de Julho de 1897, no Sítio Passagem das Pedras, na Serra Vermelha, atual Serra Talhada. Seus pais eram José Ferreira e Maria Sulena da Purificação.
O bando do mais temido dos cangaceiros, entrava cantando nas cidades e vilarejos. Com chapelões em forma de meia lua ricamente ornamentados com moedas de ouro e prata e roupas de couro, os bandidos chegavam a pé e pediam dinheiro, comida e apoio. Se a população negasse, a cantiga cedia lugar à marcha fúnebre: crianças eram sequestradas, mulheres violentadas e homens, rasgados a punhal. Mas, caso os pedidos fossem atendidos, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, organizava um baile e distribuía esmolas.
Na manhã seguinte, antes que os soldados da volante viessem, o bando partia em fila indiana, todos pisando na mesma pegada. O último ia de costas, apagando o rastro com uma folhagem.
Foi assim por quase três décadas. Vagando por sete Estados, Virgulino semeava terror e morte no sertão. O fracasso das operações preparadas para capturá-lo e as recompensas oferecidas a quem o matasse só aumentaram a sua fama. Admirado pela sua valentia, o facínora acabou convertido em herói. Em 1931, o jornal New York Times chegou a apresentá-lo como um ROBIN HOOD DA CAATINGA, que roubava dos ricos para dar aos pobres. O próprio Lampião, era tão vaidoso, a ponto de só usar perfume francês e de distribuir cartões de visita com sua foto. Gostava também, de entrar nos povoados atirando moedas.
Fisicamente, Lampião era um homem de 1,70 m de altura, amulatado, corpulento e cego de um olho. Adorava adornar seus dedos com anéis e usava no pescoço lenços de cores berrantes, preso por valioso anel de doutor em Direito.
Era, porém, um bandido sanguinário. Durante suas andanças, arrancou olhos, cortou línguas, e decepou orelhas. Castrou um homem dizendo que ele precisava engordar. Moças que usassem cabelos ou vestidos curtos ele punia marcando o rosto a ferro quente. Em Bonito de Santa Fé, em 1923, deu início ao estupro coletivo da mulher do delegado. Vinte e cinco homens participaram da violação.
A sua sanha assassina foi despertada em 1915. Virgulino contava com 18 anos quando um coronel inimigo encomendou a morte de seus pais.
- "Vou matar até morrer" - prometeu ele, cheio de ódio e desejo de vingança.
Alistou-se em um bando de cangaceiros e foi logo promovido a líder. Envolveu-se em cerca de 200 combates com as "volantes", que resultaram em um milhar de mortes. As "volantes" eram constituídas de "cabras" ou "capangas" que eram familiarizados com o sertão. Elas acabaram tornando-se mais temidas pela população do que os próprios cangaceiros, pois além de se utilizarem da violência, possuíam o respaldo do governo.
O célebre apelido, recebeu depois de iluminar a noite com tiros de espingarda para que um companheiro achasse um cigarro.
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