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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O maior tesouro de um lugar é o talento de sua gente


Jogo no Arena - 21/09/2014
 da esquerda pra direita, em pé: Marcelo, Enio, tec. Luiz, Josman Neri, Zé Orlando, Landio, Gato, Carlos, Assis, Cesar, Erivaldo
Agachado: Pipi, Altemar, Sairo, Adercio, Zé Anão, Jair, Airton, Cristovão, Edinardo, Rincon, Alex

Por Josman Neri


Costumo dizer que Tarauacá é um município diferenciado no Acre, revela para o Estado talentos da cultura, do esporte e da política.

Aqui vou falar especificamente do esporte.

Vários atletas fizeram sua história no futebol tarauacaense, e olhe que os caras eram bons. No voleibol, lembro com destaque o Janio Teles.



Falo da 1ª geração do futebol de Tarauacá, como, Lindomar Pires, Edmar, Zé Geraldo, Roberio Saraiva, Cristóvão, Serginho, Jan Claudio, Dominguinhos, Orleans, Sávio Catão, Ranieri Prado, Árife, Careca, Lindomar Araújo, entre outros.

Mais tarde, por volta de 1988, uma 2ª geração se juntou à geração passada para continuar colocando o futebol de Tarauacá entre os melhores do Acre e fazendo sua historia.



Nessa 2ª geração tínhamos atletas, como Josman Neri, Marcelo, Sairo, Neto Moura, Adir, Celio Acioly, Adercio, Assis, Zé anão, Ednardo, Pipi, Celino, Velho Lima, além de outros.

Mais tarde, outros craques se juntaram, aí veio o Landio, Rincon, Davi, Sandro, Vanderlei, Erick, Edvandro, Dote, Buru, Pedro, Tico, Neto Gaudêncio, Marcel, Kessinha, Rogério, e muitos outros.

Todos cumpriram e ainda estão cumprindo seu papel. Fazer com que o futebol de Tarauacá seja respeitado no Acre.



Hoje, veio uma nova geração, a mais recente, dentre muitos atletas, como, o Jadson e o Taynisson, um se destaca, o Radames.

Então, como juntar as gerações para que as experiências adquiridas sejam transmitidas na prática. Simples, ter um estádio de futebol...Ter o “naborzão” de volta para a realização de torneios, copas e campeonatos, além de shows.

O “naborzão” foi palco de tantas finais, tantos jogos emocionantes e de tantas alegrias. Ter o estádio de volta significa começar de novo.

Ter o estádio “Naborzão” de volta, significa juntar as crianças, novos e velhos, jovens e adultos em um mesmo espaço para que juntos tenham a oportunidade de adquirir e transmitir novas experiências e aprendizados, e, seguir fazendo e honrando a historia do futebol tarauacaense.

As políticas públicas voltadas para o esporte não devem ficar em meros eventos esportivos, é preciso desenvolver uma política que contemple as três dimensões sociológicas do esporte, quais sejam: o esporte educação, o esporte rendimento e o esporte participação. Aí, é preciso envolver o poder público, as federações, as ligas, os clubes e a comunidade.

O poder público tem sua política, mas é preciso pensar na autonomia das ligas e associações desportivas...A realização deve partir das entidades, o poder público entra como parceiro e incentivador.

Por fim, o legado deixado pelos que pararam de jogar e os que ainda jogam devem ser aproveitados.

Não podemos deixar que a biografia esportiva tarauacaense desapareça sem antes usarmos para enriquecer nossa história. O maior tesouro de um lugar é o talento de sua gente. Então, vamos fazer registro e juntar as forças.


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