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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sexo na adolescência: transformações da mente e do corpo


A adolescência é um período da vida muito legal, mas bastante conturbado. Nesta fase ocorrem transformações físicas e comportamentais importantes, preparando os meninos e meninas para assumir novos papéis na família e na sociedade. Num processo evolutivo e biologicamente normal, a criança se desenvolve, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par para relacionar-se. Todo esse desenvolvimento é marcado por modificações no corpo e nos comportamentos dos jovens.

A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Na puberdade ocorre a primeira menstruação nas meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações involuntárias durante o sono), o crescimento de pelos no corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, entre outros.

Esta fase sempre vem acompanhada de transformações emocionais e comportamentais que são tidas como o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo e cada família, há variáveis que contribuem para a antecipação da adolescência. Dentre elas podemos verificar a necessidade precoce do trabalho em algumas famílias, antecipação de determinadas responsabilidades e papeis sociais, por exemplo.

O adolescente e a sua sexualidade


Alguns estudos apontam que, do ponto de vista psíquico, as meninas tendem a amadurecer, em média, dois anos antes que os meninos e isso pode fazer com que elas busquem prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual. Já os meninos tendem a buscar encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Hoje em dia, em nosso meio, há uma tendência dos jovens experimentarem emoções e sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação afetiva estável como um namoro – por exemplo – e para isso normalmente usam o termo “ficar”. Na fase do ficar muitos adolescentes acabam tendo sua primeira relação sexual e perdem a virgindade.


A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família e, principalmente, como foi (ou será) concebida tanto do ponto de vista prático como subjetivo. Inicialmente, de forma geral, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram (ou acontece) o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em grupos (outra característica da adolescência), mas também aos pares.


A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo. Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pênis, por exemplo), atividades estas, dependendo da função e dos efeitos para cada um dos envolvidos, não deve ser necessariamente encarada como homossexualidade, sempre deve ser levado em consideração caso por caso e, principalmente, seus significados funcionais.
Quando falamos em sexo devemos ter sempre em vista alguns cuidados e na adolescência esses cuidados devem ser ainda maiores.


Quando fazemos tudo no seu devido tempo, olhamos para trás e pensamos com orgulho: "valeu a pena, eu fiz o correto!" Mais, dificilmente, você vai olhar para traz e dizer: "Que maneiro, perdi minha virgindade com 13 anos e nem sei mais como e com quem foi".

Os homens dão mais valor aquilo que é mais difícil, mais prazeroso de se conquistar, garotos não dão valor á meninas oferecidas, vulgares e precoces, mesmo sendo dos mais machões, sempre são as "recatadas" que chamam atenção. E mesmo se não fosse, você não iria querer um babaca para namorar, correto?

Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual frequente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios reais e imaginários da maturidade. No entanto, pode falta-lhes a experiência, a devida compreensão e o significado real de um envolvimento sexual. A gravidez indesejada ou a aquisição de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) são possibilidades presentes na relação sexual em fases da vida, principalmente na adolescência.

Infelizmente, a pouca informação qualificada e o precário manejo dos adultos perante as necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do adolescente de hoje. Por isso, uma dica aos pais é sempre tentar o diálogo não punitivo com seus filhos e todos – adolescentes e adultos – devem procurar ajuda profissional quando estiverem enfrentando dificuldades em lidar com essas situações.

Os pais devem ter “aquela” conversa com o seu filho


Já foi costume o pai chamar o filho, logo que este entrava na puberdade, para uma conversa "de homem para homem". Ele então explicava o que é a relação sexual entre um casal, com o objetivo de preparar o filho para essa experiência. Hoje em dia, os adolescentes aprendem tudo o que é possível sobre sexo na escola, com os amigos, com as namoradas, nas revistas, nos programas de TV e na internet. Os pais ficam angustiados e se perguntam se essa conversa ainda faz sentido. A resposta é: sim e não. Os filhos não precisam de informação, mas de formação. Ou seja: cabe aos pais dizer a eles o que acham certo e o que consideram errado e incentivá-los a formar a própria opinião sobre o assunto.

"É necessário falar sobre sexo com os filhos, mas não transformar esse assunto numa solenidade", diz a psicóloga paulista Rosely Sayão, especialista em adolescentes. "Os pais também não precisam entrar em detalhes com os filhos. Além de constranger os dois lados, isso não acrescenta nada de útil ao rapaz ou à garota." Em lugar da conversa formal, funciona melhor tocar no assunto em situações do cotidiano, da forma mais natural possível. Se pai e filho estiverem assistindo a um programa na TV e aparecerem cenas de sexo, o pai pode dizer o que pensa sobre isso e comentar como era na época de sua juventude.

Fonte: portal pais e filhos

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