Atualmente os modelos estéticos impostos à sociedade desvirtuam conceitos de saúde. Em outras palavras, a magreza preconizada pela mídia é exagerada e muitas vezes insalubre.
Se tomarmos o IMC (índice de massa corpórea) como referência, teríamos os valores considerados saudáveis na faixa de 18 a 30, onde menos de 18 se situariam pessoas desnutridas, e mais de 30 obesas. Se fizermos uma pesquisa com a maioria das modelos femininas, ícones de beleza, notavelmente encontraríamos a maioria dos IMC abaixo de 18.
Nem sempre uma pessoa magra (com baixo peso corporal), tem pouca quantidade de gordura, pesquisas já identificaram indivíduos com IMC entre 19 e 22 (magros), com percentuais de gordura muito maiores que outros indivíduos com IMC entre 25 e 30. Isto por que o primeiro grupo consistia-se de sedentários e o segundo de pessoas ativas.
Do ponto de vista da saúde, um "gordinho" pode ser muito mais saudável e estar muito mais condicionado que uma pessoa magra. São os fatores de risco que contam: Se este "gordinho", com IMC ligeiramente acima de 30, praticar atividade física regular, controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue e não fumar, provavelmente estará numa zona de risco muito menor do que um magro, sedentário, fumante e estressado.
Por fim, temos de saber distinguir saúde de estética. Obviamente uma atitude saudável melhora nossa beleza. Porém os níveis estéticos exigidos atualmente geralmente não condizem com saúde, e muitas vezes mascaram problemas. Apesar da obesidade ser um grande fator de risco, a magreza não caracteriza saúde se vista de forma isolada.
Fonte: portal do professor
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