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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cultura além do consagrado

O Brasil mudou e mudou também a forma de ver e fomentar a cultura, incluindo aí tudo que se produz, desde o artesanato até os grupos tradicionais de forró, passando pela união de forças entres descendentes de quilombolas e pomeranos no Sul do país.

Em Janduis (RN) ponto de cultura “Em Cena Ação” durante espetáculo
Em Janduis (RN), ponto de cultura “Em Cena Ação”, durante espetáculo

Falar sobre Pontos de Cultura – capítulo importante do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura – sempre rende conversas longas, relatos variados e conclusões diversas, mas há um consenso: a experiência pode mesmo fomentar o que já existe e estimular o surgimento de variadas formas de expressão cultural do Brasil.

De 2003 a 2009, foram 7 mil projetos financiados em mais de duzentos editais públicos – que antes não existiam. É nesse contexto que nasce o programa e os pontos, tendo como pano de fundo a diminuição da segregação social no país, multiplicando os espaços e as chances reais de milhões de pessoas.

Condição para ser um ponto de cultura é estar em rede, a fim de trocar informações, experiências e realizações. Segundo as regras publicadas no site do MinC, organizações e entidades interessadas “devem solicitar a criação da rede de Pontos de Cultura ao MinC, indicando o número de pontos a serem selecionados (uma rede é constituída por, no mínimo, quatro Pontos) e dispor de contrapartida financeira mínima de um terço do valor total do convênio a ser firmado”.

Mas o ponto não tem um modelo único, nem exige instalações físicas, programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.


Fonte: revista teoria e debate

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